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O Presidente da CNA esteve presente na inauguração da primeira residência de estudantes do IPCA, que decorreu no passado dia 10 de janeiro, em Barcelos.

Situada a 200 metros do Campus, a nova infraestrutura permitirá disponibilizar alojamento estudantil à comunidade académica do IPCA em condições de preço e    conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras. Permitirá, também, tornar o IPCA mais atrativo para estudantes nacionais e internacionais, potenciando a escolha desta instituição para muitos daqueles que decidem frequentar uma instituição de ensino superior.

Esta infraestrutura foi desenvolvida através do Programa Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), e financiada no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), num total de cerca de 2.024.610,00 milhões de euros. Esta verba destinou-se à aquisição, adaptação e ampliação do edifício, que garante agora capacidade para 62 camas.

Encontra-se em construção uma segunda residência no Campus do IPCA, com capacidade para mais 133 camas e cuja a abertura está prevista para 2025.

No mesmo dia, Pedro Dominguinhos esteve também presente na inauguração do Radar Meteorológico de Coruche, projeto desenvolvido no âmbito da componente C8 do Plano de Recuperação e Resiliência, “Meios de prevenção e combate a incêndios rurais – Subinvestimento Rede de radares”.

O montante global deste investimento foi de 2.791.188,00 EUR e previa a instalação de  dois novos Sistemas de RADAR meteorológico de polarização dupla, em Coruche (Cruz do Leão) e em Loulé (Cavalos do Caldeirão) e permitiu reforçar a atualização digital dos meios de observação remota de última geração, bem como uma melhoria da vigilância e previsão meteorológica.

Com este investimento concluiu-se a transição da polarização simples para polarização dupla, processo praticamente concluído em grande parte dos países da União Europeia, e que permitirá incrementar a qualidade da informação, a sua fiabilidade e precisão, quer nas previsões meteorológicas, quer na antecipação de fenómenos extremos e promover informação mais credível no apoio à proteção civil, na proteção de pessoas e bens, designadamente na prevenção de fogos rurais, na antecipação de trovoadas e de queda de granizo.

De salientar ainda o contributo para apoio à economia nacional, designadamente na área agrícola e silvícola, com a reativação da publicação dos boletins agro-meteorológicos, instrumento importante para a agricultura e floresta.

Esta mudança permitirá ainda o desenvolvimento de técnicas digitais avançadas em outros serviços, públicos e privados, que passarão a ter acesso a esta informação através da política de dados abertos do IPMA, à comunidade científica e para a população em geral, fomentando mais e melhor investigação, bem como as atividades de planeamento, contribuindo para o reforço da estratégia nacional de territórios inteligentes.

Janeiro 12, 2024