O Presidente da CNA-PRR, Pedro Dominguinhos, abordou a temática da reprogramação do PRR numa entrevista à jornalista Mónica Silvares do jornal ECO.
Os novos investimentos contidos na proposta foram abordados, em particular os que se dirigem às empresas, mas também ao Serviço Nacional de Saúde, Sistema Científico e Tecnológico, Mobilidade Sustentável ou Inteligência Artificial.
Mas também os investimentos ‘sacrificados’ nesta reprogramação, tentando descortinar as razões que explicam esta decisão. Realça-se ainda alguma redução de ambição em algumas medidas, como a Componente 16 – Empresas 4.0.
Houve ainda espaço para abordar o investimento nas agendas mobilizadoras, muitas delas com resultados já visíveis no mercado, mas outras que apresentam desafios relevantes e que podem conduzir à redução de ambição, em particular no investimento produtivo no prazo do PRR, em especial na área da energia. As razões que conduzem a este desfecho são explicitadas. Foram ainda discutidos alguns bloqueios administrativos, como o funcionamento das plataformas informáticas, que têm causado constrangimentos nos pagamentos aos beneficiários finais.
A reprogramação agora apresentada, que mantém a ambição nos 22,2 mil milhões de euros, mas que regista movimentos num montante de 1.483 milhões de euros, continua a ter como prazo de execução o mês de junho de 2026, sendo por isso exigente. É essencial que se desenhem todos os investimentos e se preparem os avisos de candidatura e os cadernos de encargos, de forma a que, quando a Comissão Europeia aprove formalmente a proposta apresentada por Portugal, se iniciem todos os procedimentos administrativos.
Gerar impacto deve ser o norte que nos guia na execução dos investimentos do PRR.
A entrevista pode ser acedida em https://lnkd.in/gVn4PC8e

Fevereiro 11, 2025