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Roteiros de proximidade: Grandes Empresas: NOS SGPS

A 23/10 a CNA-PRR reuniu com a equipa gestora dos investimentos no âmbito do PRR que inclui 12 agendas mobilizadoras (AM), 5 test beds (TB) e 1 digital innovation hub (DIH). No total são 22 M€ de investimento e 11,6 M€ de financiamento PRR. A empresa assume como objetivo a interligação com a estratégia de investimento no 5G e a procura de novos produtos ou serviços relacionados.

A empresa é líder de 2 TB, investimentos que mereceram uma apresentação mais completa:

5G & Digital Transformation Test Bed (45 pilotos terminados/165)
Objetivo: testar a evolução de produtos/serviços de PME com a integração/adaptação de 5G.

Desafios: a angariação é o maior, sendo que a (ainda) pouca capacidade de absorção desta tecnologia por parte das empresas, em partiuclar PMEs, é outro. A partir de 3 polos regionais e aproveitando as sinergias com os parceiros, cada piloto demora em média 20 semanas.

Foi criado um Open Innovation Program e um modelo operativo que inclui reuniões semanais com os gestores operacionais e 12 documentos obrigatórios, que servem também de evidência para a ANI

Cyber Test-Bed Multisector (18 pilotos terminados/83)
Objetivo: testes de cibersegurança numa plataforma dedicada para diminuir gap de cibersegurança nas PME através de centralização e democratização a custos controlados e acessíveis.

Desafios: criação de referencial (Universidade de Aveiro) para avaliar a maturidade em cibersegurança – o existente focava mais na organização e não no produto; falta de maturidade dos produtos/serviços, que se encontram em TRL 1-2 (mais tempo e recursos para chegarem ao nível 5).

A plataforma é uma estrutura tecnológica complexa. Reutiliza diferentes sistemas da NOS para diminuir custos (que poderiam chegar a 4x mais), pelo que a sustentabilidade no pós-PRR (efeito multiplicador), está a ser avaliada, sendo certo que sem PRR não teria sido possível fazê-la.

Principais desafios:
·      reorganização de algumas áreas internas (e capacitação em gestão de projetos), afeta a cerca de 100 pessoas aos projetos PRR
·      comunicação entre parceiros e utilizadores dos TB (essencialmente PME, cujas estruturas são pequenas)
·      curva de aprendizagem (7-8 meses) para adequação recíproca com a investigação no ensino superior (esperam efeito multiplicador)
·      Curva de aprendizagem das PME, aumenta o tempo dos pilotos (TB)
·      Mudanças de regras técnicas, por parte da ANI e do IAPMEI quando os TB já se encontravam em execução (ainda persistem incertezas)
·      Prazo para os pilotos terminarem muito difícil de cumprir, face aos atrasos na contratação
·      DIH muito atrasado e sem regras técnicas claras

A NOS partilhou benchmarking em países com TB, que concluiu que 80% terminaram após o financiamento. Esta é uma reflexão importante e séria relacionada com a sustentabilidade dos investimentos. No último relatório publicado, a CNA-PRR deixou notas sobre isto, bem como sobre a importância da criação de rede formal.

Novembro 4, 2024